domingo, 30 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
IMAGEM DE CONCLUSÃO DO CURSO DE MEDIADORES DE LEITURA
PROFESSORAS E TUTURAS DO CURSO DE MEDIADORES DE LEITURA NA BIBLIODIVERSIDADE..
MEDIADORAS INTERPRETANDO O CONTO: A CARTOMANTE, PERSONAGENS: EU NILZA A NARADORA, ALINE INTERPRETANDO O PERSONAGEM JOCA A VALQUIRIA ENTERPRETANDO O YAGO, NEIVA A ANA, CLEULIS A CARTOMANTE
BETINA FAZENDO O CHAMAMENTO DAS AUTORIDADES QUE IRÃO COMPOR A MESA!
PROFESSOR NADIR TUTOR PRESENCIAL DISCURSANDO
SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO ANUNCIATA COLOMBELLI DANDO BOAS VINDAS!
CLELIA DIRETORA DA CASA DE CULTURA
NÓS MEDIADORAS DE LEITURA CASA DA CULTURA APRESENTANDO NOSSOS TRABALHOS |
MEDIADORAS INTERPRETANDO O CONTO: A CARTOMANTE, PERSONAGENS: EU NILZA A NARADORA, ALINE INTERPRETANDO O PERSONAGEM JOCA A VALQUIRIA ENTERPRETANDO O YAGO, NEIVA A ANA, CLEULIS A CARTOMANTE
PARTES DAS ALUNAS MEDIADORAS DE LEITURA E PROFESSORES E TUTORES DO POLO DE SOBRADINHO-RGS |
DESPEDIDA:
ESTAMOS CHEGANDO AO FINAL DO CURSO DE EXTENÇÃO MEDIADORES DE LEITURA, ESTAMOS MUITO ORGULHOSAS DE CHEGARMOS ATÉ AQUI.
O TEMPO PASSOU E APRENDEMOS COISAS JUNTAS, CADA UM DE NÓS CUMPRIU COM SEU OBJETIVO, E TENHO CERTEZA QUE ESTE CURSO FICARA GRAVADO NA MEMORIA DE CADA UMA DE NÓS E COM O PASSAR DO TEMPO SEMPRE NOS LEMBRAREMOS E TEREMOS BOAS RECORDAÇÕES.
SAIBAM QUE ESTAMOS FELIZES POR TER CONHECIDO VOCÊS E QUE INDEPENDENTE DAS VOLTAS DA VIDA VOCÊS VÃO SER SEMPRE LEMBRADAS POR ORIENTAR-NOS.
HÁ AINDA UM GRANDE CAMINHO PELA FRENTE, MUITAS METAS A SEREM ALCANÇADAS E TEMOS QUE CONTINUAR LUTANDO PARA REALIZARMOS OS NOSSOS MAIS PROFUNDOS SONHOS.
HÁ AINDA UM GRANDE CAMINHO PELA FRENTE, MUITAS METAS A SEREM ALCANÇADAS E TEMOS QUE CONTINUAR LUTANDO PARA REALIZARMOS OS NOSSOS MAIS PROFUNDOS SONHOS.
NÃO IMPORTA OS ERROS COMETIDOS... NÃO IMPORTA A IDADE..., SEMPRE A TEMPO DE DIZER BASTA! PARA OUVIR OS APELOS DE PROCURAR A PERFEIÇÃO. SACUDIR A LAMA, VOAR MAIS ALTO E SE PREPARAR PARA PEGAR A CHAVE PARA ABRIR AS PORTAS PARA O NOSSO FUTURO.
A TODOS VOCÊS PROFESSORES E TUTOR PREZENCIAL E A DISTÃNCIA NÓS AGRADECEMOS ETERNAMENTE POR TEREM SE PREOCUPADO COM CADA UMA DE NÓS, INSTRUINDO-NOS A ÍRMOS ALÉM.
AGRADECEMOS POR SUAS DEDICAÇÕES E INTUSIASMO PARA ENSINAR O SEGREDO DO AMOR A NOSSA PROFISSÃO.
AGRADECEMOS POR SUAS DEDICAÇÕES E INTUSIASMO PARA ENSINAR O SEGREDO DO AMOR A NOSSA PROFISSÃO.
POR SUAS GRANDES QUALIDADES HUMANAS, PELAS SUAS CAPACIDADES DE ENSINAR E AMAR O QUE FAZEM, PELO INCENTIVO PARA NOS AVANÇAR. POR PLANTAR RAIZES PROFUNDAS DE DESEJOS E PAIXÃO PELA NOSSA CARREIRA, MAS PRINCIPALMENTE PARA DARMOS O NOSSO MELHOR.
DESEJAMOS TODO O SUCESSO NOS SEUS DESEMPENHOS PROFISSINAIS.
UM ETERNO ABRAÇO DAS MEDIADORAS DE LEITURA CASA DA CULTURA!
UM ETERNO ABRAÇO DAS MEDIADORAS DE LEITURA CASA DA CULTURA!
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA.
PUBLICO ALVO: JOVENS E ADULTOS
FAIXA ETÁRIA 12 AOS 25 ANOS
OBJETIVO DA PRÁTICA LEITORA:
No mundo atual o poder que a mídia exerce sobre a população em geral é muito grande principalmente entre os jovens e adultos.
A grande mídia manipula informações em defesas de seus interesses transformando assim uma sociedade de consumismo.
-O objetivo é debater e reconhecer as campanhas públicitárias e a influência que exerce sobre a maioria dos jovens.
-Perguntar qual é o significado da palavra consumista.
-Procurar definir com os jovens qual é a prioridade do consumismo.
-Fazer uma reflexão com os jovens leitores sobre os hábitos de gastar as economias e sobre a capacidade que a propaganda tem em transformar os jovens em grande maquinas de consumo.
-O objetivo é debater e reconhecer as campanhas públicitárias e a influência que exerce sobre a maioria dos jovens.
-Perguntar qual é o significado da palavra consumista.
-Procurar definir com os jovens qual é a prioridade do consumismo.
-Fazer uma reflexão com os jovens leitores sobre os hábitos de gastar as economias e sobre a capacidade que a propaganda tem em transformar os jovens em grande maquinas de consumo.
MATERIAS NECESSÁRIOS:
LEITURA DE MÚSICAS
LEITURAS DE PUBLICIDADES ATRAVÉS DE IMAGENS
LETRA DE MÚSICA: MEU TÊNIS
Artista: Rappernemo
CONSUMISMO: Fundo Imobiliario
ARTISTA: (Marcio Pinheiro
PÚBLICIDADE: DREAM PLÁSTIC - CLINICA DE SIRURGIAS PLÁSTICAS ESPECIALIZADAS.
LINHA 2011 PUBLICIDADE: APRESENTA MOTOS DE LUXO
05 de Agosto de 2010
MEU TÊNIS
Ela quer meu tênis,quer,quer,quer,quer
Nego faz assim,enrola e dá um laço
E quem é vagabundo desamarra o cadarço
É dar uma pisada em cima do tênis novo
Mas comigo não,esse é importado
Que saudade do meu tênis,velhinho e rasgado
Todo incrementado,cheio de enfeite
Lembro do meu reef que eu andava de skate
Mas eu inovei,nike dá o clima
Air,supra,só de jordan pra cima
Shak,wow! Com a lingüeta pra fora
New era dos sox,sei que fica da hora
Já que estilo se cria,e não se copia
Isso vem diretamente de lá da periferia
Desde o kichute,pelada na favela
Eu tinha que amarrar o meu cadarço na canela
Mizuno,topper,all star,rainha
Todo mundo comprava somente eu que não tinha
Ela quer meu tênis,quer,quer,quer,quer
Nego faz assim,enrola e dá um laço
E quem é vagabundo desamarra o cadarço
Aonde c comprou? Não me leve à mal
É que depois dessa pergunta,aparecem com um igual
O meu nike dual,densidade dupla
Sua mina olha meu pé,te troca,e eu tenho culpa?
Compra um pra ela,ou ta com preguiça?
Vou dar uma dica elas gostam de melissa
Gostam de sandália,da marca preferida
Gostam de luxo,mas preferem o adidas
Roxy,billabong,pras patricinhas
Até mesmo quem não é,mary jane é de linha
Para as velhas e as novas de 14
Percam tudo,menos o estilo e a pose
Desenha o all-star,troca de cadarço
Grafitei o meu,nego inventa o que eu já faço
Sou o pioneiro,somos os pioneiros
Desde São Paulo,até o Rio de Janeiro
Ela quer meu tênis,quer,quer,quer,quer
Nego faz assim,enrola e dá um laço
E quem é vagabundo desamarra o cadarço
And one preto com o cano na canela
Do chão,o salto,do salto,pra tabela
Faz a enterrada,amortece o piso
Com várias jogadas feitas sob improviso
Hoje eu tenho grana,dinheiro é excitante
Tudo o que eu ganho eu invisto em pisante
Tem no armário,tem na prateleira
Quando eu assaltar um banco,eu compro a loja inteira
Red Nose,para basquete six
Para a molecada,que tira onda de Quix
Lembro que as mulé passavam mal na escola
Tirava uma onda de puma disc e doze mola
Tive reparando naquele adidas rosa
Geralmente as donas,são bonitas e gostosas
Se to fraco de grana,eu não gasto grana
Salve,Salve marechal,tamu junto de havaiana
Ele quer meu tênis,quer meu tênis
Ela quer meu tênis,quer,quer,quer,quer
Nego faz assim,enrola e dá um laço
E quem é vagabundo desamarra o cadarço
Ringtone de "Meu Tênis"
Ela quer meu tênis,quer,quer,quer,quer
Nego faz assim,enrola e dá um laço
E quem é vagabundo desamarra o cadarço
Ringtone de "Meu Tênis"
CONSUMISMO:
MARCIO PINHEIROS
Comprar celular, comprar computador
Comprar qualquer troço pra aliviar minha dor
Eu preciso gastar, eu preciso consumir
Preciso de um rémedio que me faça dormir
Preciso de paz, eu preciso viver
Preciso lutar pra conseguir vencer
Sair do marasmo e minha vida mudar
Erguer a minha cabeça, um novo rumo buscar
Falsos amigos, depressão, crack, maconha, prostituição
Cachaça, cigarro, futilidade, amanhecer jogado pelas ruas da
Cidade
Isso não é viver, isso não é se divertir, isso é uma loucura
Isso é se destruir
Para muitos jovens eu só lamento, vivem essa a vida a todo
Momento
Você não precisa de um novo amor, você não precisa na noite se
Expor
Você não precisa um cigarro acender, você não precisa ir para um
Boteco beber
Você não precisa uma carreira cheirar, você não precisa sua vida
Estragar
Você só tem que mudar de direção, você precisa de jesus no
Coração
Do que vai adiantar o mundo inteiro você comprar e depois pagar
O preço
Sua alma vai ter que dar
Comprar qualquer troço pra aliviar minha dor
Eu preciso gastar, eu preciso consumir
Preciso de um rémedio que me faça dormir
Preciso de paz, eu preciso viver
Preciso lutar pra conseguir vencer
Sair do marasmo e minha vida mudar
Erguer a minha cabeça, um novo rumo buscar
Falsos amigos, depressão, crack, maconha, prostituição
Cachaça, cigarro, futilidade, amanhecer jogado pelas ruas da
Cidade
Isso não é viver, isso não é se divertir, isso é uma loucura
Isso é se destruir
Para muitos jovens eu só lamento, vivem essa a vida a todo
Momento
Você não precisa de um novo amor, você não precisa na noite se
Expor
Você não precisa um cigarro acender, você não precisa ir para um
Boteco beber
Você não precisa uma carreira cheirar, você não precisa sua vida
Estragar
Você só tem que mudar de direção, você precisa de jesus no
Coração
Do que vai adiantar o mundo inteiro você comprar e depois pagar
O preço
Sua alma vai ter que dar
PÚBLICIDADE: DREAM PLÁSTIC - CLINICA DE SIRURGIAS PLÁSTICAS ESPECIALIZADAS.
Busca pelo Corpo Perfeito exige cautela
|
Nesse cenário, o crescimento da comercialização de medicamentos e produtos para emagrecimento sem registro na Anvisa preocupa as autoridades sanitárias, que têm como uma de suas competências a fiscalização do comércio e da propaganda desses produtos.
Para os que ignoram a recomendação e adquirem produtos sem registro, a Gerência de Monitoramento e Fiscalização de Propaganda, Publicidade, Promoção e Informação de Produtos sujeitos à Vigilância Sanitária alerta: “A Anvisa não pode responder pelos males que eles provocam à saúde”.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Poesia empregando a metáfora, antítese e o humor.
Poesia empregando a metáfora, a antitese e o humor.
Titulo
Famílias o que aconteceu com elas?
Tarsila do Amaral: uma das principais representantes do modernismo brasileiro
Introdução
Tarsila do Amaral foi uma das mais importantes pintoras brasileiras do movimento modernista. Nasceu na cidade de Capivari (interior de São Paulo), em 1 de setembro de 1886.
Biografia
Na adolescência, Tarsila estudou no Colégio Sion, localizado na cidade de São Paulo, porém, completou os estudos numa escola de Barcelona (Espanha).
Desde jovem, Tarsila demonstrou muito interesse pelas artes plásticas. Aos 16 anos, pintou seu primeiro quadro, intitulado Sagrado Coração de Jesus.
Em 1906, casou-se pela primeira vez com André Teixeira Pinto e com ele teve sua única filha, Dulce. Após se separar, começa a estudar escultura.
Somente aos 31 anos começou a aprender as técnicas de pintura com Pedro Alexandrino Borges (pintor, professor e decorador).
Em 1920, foi estudar na Academia Julian (escola particular de artes plásticas) na cidade de Paris. Em 1922, participou do Salão Oficial dos Artistas da França, utilizando em suas obras as técnicas do cubismo.
Retornou para o Brasil em 1922, formando o "Grupo dos Cinco", junto com Anita Malfatti, Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia. Este grupo foi o mais importante da Semana de Arte Moderna de 1922.
Em 1923, retornou para a Europa e teve contatos com vários artistas e escritores ligados ao movimento modernista europeu. Entre as décadas de 1920 e 1930, pintou suas obras de maior importância e que fizeram grande sucesso no mundo das artes. Entre as obras desta fase, podemos citar as mais conhecidas: Abaporu (1928) e Operários (1933).
No final da década de 1920, Tarsila criou os movimentos Pau-Brasil e Antropofágico. Entre as propostas desta fase, Tarsila defendia que os artistas brasileiros deveriam conhecer bem a arte européia, porém deveriam criar uma estética brasileira, apenas inspirada nos movimentos europeus.
No ano de 1926, Tarsila casou-se com Oswald de Andrade, separando-se em 1930.
Entre os anos de 1936 e 1952, Tarsila trabalhou como colunista nos Diários Associados (grupo de mídia que envolvia jornais, rádios, revistas).
Tarsila do Amaral faleceu na cidade de São Paulo em 17 de janeiro de1973. A grandiosidade e importância de seu conjunto artístico a tornou uma das grandes figuras artísticas brasileiras de todos os tempos.
Características de suas obras
- Uso de cores vivas
- Influência do cubismo (uso de formas geométricas)
- Abordagem de temas sociais, cotidianos e paisagens do Brasil
- Estética fora do padrão (influência do surrealismo na fase antropofágica)
Principais obras de Tarsila do Amaral
- Auto-retrato (1923)
- Retrato de Oswald de Andrade (1923)
- Estudo (Nú) (1923)
- São Paulo – Gazo (1924)
- Antropofagia (1929)
- A Cuca (1924)
- Pátio com Coração de Jesus (1921)
- Chapéu Azul (1922)
- Auto-retrato (1924)
- O Pescador (1925)
- Manteau Rouge (1923)
- A Negra (1923)
- São Paulo (1924)
- Morro da Favela (1924)
- A Família (1925)
- Vendedor de Frutas (1925)
- Paisagem com Touro (1925)
- Religião Brasileira (1927)
- O Lago (1928)
- Coração de Jesus (1926)
- O Ovo ou Urutu (1928)
- A Lua (1928)
- Abaporu (1928)
- Cartão Postal (1928)
- Operários (1933)
Obra de arte:Tarsila do Amaral – A Família. |
.
Titulo
Famílias o que aconteceu com elas?
Tenho muito que falar,
É nas famílias que me refiro.
O destino traça a vida,
Olhando, vejo e me espiro.
Nas famílias modernas,
Cadê a convivência fraterna?
Pai com um sorriso amarelo,
Vai para o meio da rua,
Vê se enxerga sua filha,
Que anda por aí quase nua.
Pai sabe da responsabilidade que tem,
A vergonha queimava-lhe o rosto.
Não deixa de ver os defeitos e as falhas,
Em sua face está escrito DESGOSTO!
Nasce o sol e chega à noite,
E do riso se faz o pranto,
Filho perdido na droga,
As famílias perdem o encanto.
Nasce um pra ser feliz,
Outros para viver no trote,
Somos todos iguais na matéria,
Quem quiser que ouça e anote.
Pensando na vida humana,
Chega à idéia completa,
Policia! Bombeiros!
Chegam e cortam o silencio.
Por um impulso instantâneo,
O pai disse por quê?
-Não me prenderam, entreguei-me,
Porque eu já estava cansada,
Da vida na promiscuidade.
Tomei dinheiro dos ricos.
E aos pobres me entreguei,
Dividindo álcool e droga,
Respirei fumo e fogo embriagada,
Sem nunca respeitar as leis.
Eu não te odeio eu te amo,
Com todos os teus crimes minha filha,
Com todos os teus crimes minha filha,
Se acerte com a justiça,
E retorne para sua família,
Uma cena, não é alegre, é muito triste,
Que aperta o coração,
A pior dor que existe,
É ver um filho na prisão.
Biografia de Tarsila do Amaral, vida e obras da artista, modernismo, arte moderna, influências
Tarsila do Amaral: uma das principais representantes do modernismo brasileiro
Introdução
Tarsila do Amaral foi uma das mais importantes pintoras brasileiras do movimento modernista. Nasceu na cidade de Capivari (interior de São Paulo), em 1 de setembro de 1886.
Biografia
Na adolescência, Tarsila estudou no Colégio Sion, localizado na cidade de São Paulo, porém, completou os estudos numa escola de Barcelona (Espanha).
Desde jovem, Tarsila demonstrou muito interesse pelas artes plásticas. Aos 16 anos, pintou seu primeiro quadro, intitulado Sagrado Coração de Jesus.
Em 1906, casou-se pela primeira vez com André Teixeira Pinto e com ele teve sua única filha, Dulce. Após se separar, começa a estudar escultura.
Somente aos 31 anos começou a aprender as técnicas de pintura com Pedro Alexandrino Borges (pintor, professor e decorador).
Em 1920, foi estudar na Academia Julian (escola particular de artes plásticas) na cidade de Paris. Em 1922, participou do Salão Oficial dos Artistas da França, utilizando em suas obras as técnicas do cubismo.
Retornou para o Brasil em 1922, formando o "Grupo dos Cinco", junto com Anita Malfatti, Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia. Este grupo foi o mais importante da Semana de Arte Moderna de 1922.
Em 1923, retornou para a Europa e teve contatos com vários artistas e escritores ligados ao movimento modernista europeu. Entre as décadas de 1920 e 1930, pintou suas obras de maior importância e que fizeram grande sucesso no mundo das artes. Entre as obras desta fase, podemos citar as mais conhecidas: Abaporu (1928) e Operários (1933).
No final da década de 1920, Tarsila criou os movimentos Pau-Brasil e Antropofágico. Entre as propostas desta fase, Tarsila defendia que os artistas brasileiros deveriam conhecer bem a arte européia, porém deveriam criar uma estética brasileira, apenas inspirada nos movimentos europeus.
No ano de 1926, Tarsila casou-se com Oswald de Andrade, separando-se em 1930.
Entre os anos de 1936 e 1952, Tarsila trabalhou como colunista nos Diários Associados (grupo de mídia que envolvia jornais, rádios, revistas).
Tarsila do Amaral faleceu na cidade de São Paulo em 17 de janeiro de
Características de suas obras
- Uso de cores vivas
- Influência do cubismo (uso de formas geométricas)
- Abordagem de temas sociais, cotidianos e paisagens do Brasil
- Estética fora do padrão (influência do surrealismo na fase antropofágica)
Principais obras de Tarsila do Amaral
- Auto-retrato (1923)
- Retrato de Oswald de Andrade (1923)
- Estudo (Nú) (1923)
- São Paulo – Gazo (1924)
- Antropofagia (1929)
- A Cuca (1924)
- Pátio com Coração de Jesus (1921)
- Chapéu Azul (1922)
- Auto-retrato (1924)
- O Pescador (1925)
- Manteau Rouge (1923)
- A Negra (1923)
- São Paulo (1924)
- Morro da Favela (1924)
- A Família (1925)
- Vendedor de Frutas (1925)
- Paisagem com Touro (1925)
- Religião Brasileira (1927)
- O Lago (1928)
- Coração de Jesus (1926)
- O Ovo ou Urutu (1928)
- A Lua (1928)
- Abaporu (1928)
- Cartão Postal (1928)
- Operários (1933)
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Intertextualidade e provérbios populares
. Intertextualidade: A palavra intertextualidade significa interação entre textos, um diálogo entre eles. E texto no sentido amplo: um conjunto de signos organizados para transmitir uma mensagem, portanto, no mundo atual da multimídia, ela acontece entre textos de signos diferentes. Veja um exemplo de intertextualidade : Para que mentir? Para que mentir tu ainda não tens Esse dom de saber iludir? Pra quê? Pra que mentir, Se não há necessidade De me trair? Pra que mentir Se tu ainda não tens A malícia de toda mulher? Pra que mentir, se eu sei Que gostas de outro Que te diz que não te quer? Pra que mentir tanto assim Se tu sabes que eu sei Que tu não gostas de mim? Se tu sabes que eu te quero Apesar de ser traído Pelo teu ódio sincero Ou por teu amor fingido? (Vadico e Noel Rosa, 1934) Dom de Iludir Não me venha falar na malícia de toda mulher Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. Não me olhe como se a polícia andasse atrás de mim. Cale a boca, e não cale na boca notícia ruim. Você sabe explicar Você sabe entender, tudo bem. Você está, você é, você faz. Você quer, você tem. Você diz a verdade, a verdade é seu dom de iludir. Como pode querer que a mulher vá viver sem mentir. (Caetano Veloso, 1982) O poema-canção Pra que mentir? foi escrito por Noel Rosa em 1934, em parceria com o compositor paulista Osvaldo Glogliano, o Vadico. Caetano, em 1982, compôs Dom de Iludir, estabelecendo uma imaginária correlação dialogal com o poema de Noel. A música de Caetano Veloso mantém um diálogo explícito com a de Vadico/Noel Rosa, como muitos poemas mantêm interação com a Canção de Exílio, de Gonçalves Dias. Exemplos: Mário Quintana Minha terra não tem palmeiras... E em vez de um mero sabiá, Cantam aves invisíveis Nas palmeiras que não há. Oswald de Andrade Não permita Deus que eu morra Sem que volte pra São Paulo Sem que veja a Rua 15 E o progresso de São Paulo. Murilo Mendes Minha terra tem macieiras da Califórnia Onde cantam gaturamos de Veneza (...) Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade E ouvir um sabiá com certidão de idade! |
Provérbios populares
"Não diga tudo quanto sabes
não faças tudo quanto podes
não creias em tudo quanto ouves
não gastes tudo quanto tens
porque
quem diz tudo quanto sabe
quem faz tudo quanto pode
quem crê em tudo quanto ouve
quem gasta tudo quanto tem
muitas vezes
diz o que não convém
faz o que não deve
julga o que não vê
gasta o que não pode"
-- Provérbio Árabe
"Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida."
-- Provérbio Chinês
"Não há melhor negócio que a vida. A gente a obtém a troco de nada."
-- Provérbio Judaico
"A palavra é prata, o silêncio é ouro."
-- Provérbio Chinês
"O cão não ladra por valentia e sim por medo."
-- Provérbio Chinês
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
A CARTOMANTE ( CONTO REESCRITO)
. “A CARTOMANTE” - CONTO DE MACHADO DE ASSIS
CONTO REESCRITO
Ludovico relata a Hércules que a mais fatos estranhos acontecendo na terra do que no espaço, que nem imaginam os grandes estudiosos.
Yago veio para o Brasil em busca de novas aventuras, se instalou numa casinha aconchegante no alto de uma colina e dava sempre as mesmas explicações para todos sobre o seu repentino retorno a sua terra natal. Inclusive para Ana, esposa de Joca, seu amigo de infância a quem haviam se comprometidos a serem amigos para toda a vida.
Ana era uma moça muito bela e foi inevitável a paixão de Yago por ela.
Com o passar do tempo Yago acabou se afastando de Ana, porque temia ser descoberto.
Num sábado de dezembro de 1966 a formosa Ana contou a Yago que foi consultar uma cartomante que lhe falou que ela gostava muito de uma pessoa. Ana afirmou que sim. A cartomante continuou falando que ela tinha medo de ser abandonada por ele, mas as cartas não mostravam que isso pudesse acontecer. – Yago se desmanchava em gargalhadas por achar engraçado o fato de, ela ir consultar uma cartomante.
- Os homens são assim, acham graça de tudo e não acreditam em nada.
-Fique você sabendo que a cartomante adivinhou até meus pensamentos, antes de fazer a consulta ela já sabia o que eu estava querendo saber. Yago afirmou que a cartomante estava certa e abraçou-a, olhando fixo para ela e disse, que quando estivesse com alguma dúvida seria melhor conversarem, do que andar sozinha por aí.
- Onde é a casa da cartomante? Quis saber Yago. –Fica perto do Barracão e quer saber?
- Fui muito corajosa de entrar na casa da cartomante Serafina, que era uma figura estranha, mal ajeitada, mas muito conhecida pela suas magias.
-Tu acreditas mesmo nestas coisas?- Perguntou Yago. Foi aí que Ana falou: - Sim acredito e agente fica toda arrepiada quando dona Serafina começa a falar das cartas. Yago não acreditava em nada do que Ana falava, e de mãos dadas continuaram andando.
Ana acreditava no amor de Yago, e arriscava sua vida por seu amor clandestino, mas mesmo assim tinha medo de ser abandonada por ele.
As conveniências uniram os três: Ana, Yago, e Joca. Três nomes e um destino.
Passaram-se algum tempo e os pais de Yago sofreram um grave acidente que lhes causou a morte. Yago sofreu muito e Joca se manteve próximo ao seu amigo. Ana cuidou de Yago com muito carinho, ele gostava de passar horas ao lado de Ana, mulher bonita e atraente.
Um dia, porém, Yago foi surpreendido com uma carta anônima que o chamava de covarde e desumano e dizia que as aventuras acabariam, mas que as falsas promessas marcariam os corações para sempre. Yago teve medo e logo suspeitou de Joca, passou analisar seus atos e mudou seu jeito de tratar a todos. Mas nem por isso ficou mais tranqüilo, as cartas continuavam a chegar. E Ana pensava em muitos jeitos de desvendar o mistério, quem será que era o autor das tenebrosas cartas anônimas?
No dia seguinte mais uma carta e desta vez a carta dizia: vem já para o castelo preciso falar-lhe. Logo pela manhã, Yago saiu ao encontro do desconhecido, estava chegando o momento de desvendar o mistério. Tremulo e nervoso seguia lendo e relendo o que dizia a carta. O medo e o nervosismo aumentavam passo a passo, e indagava a si mesmo: - quem será o autor das cartas anônimas?
Ao passar pela casa da Cartomante dona Serafina resolveu chegar e fazer uma consulta, talvez ela pudesse lhe adiantar o que o encontro lhe esperava, mas nas cartas só apareceram coisas boas, e previam um bom futuro não aconteceria nada de ruim nem para ele nem para sua amada Ana. Confiante, Yago queria acreditar que nada houvesse para deixá-lo assim, tão aflito. Espichou os passos e pensou: quanto antes eu saber melhor!
Yago estava deslumbrante com as boas previsões das cartas, o medo desaparecera. Tudo parecia estar resolvido e chegou a rir de suas aflições e da suas desconfianças. Recordou as cartas anônimas e desceu as escadas que o levam à rua de volta ao encontro misterioso.
Lembrava as palavras da cartomante, falando do amor que uniam os dois, seu coração estava alegre e teve uma sensação de felicidade.
Finalmente chegou ao local combinado, um castelo assombroso e só de olhar Yago tremia da cabeça aos pés.
Pouco a pouco foi entrando, nem um sinal de vida humana, Yago até imaginava o que poderia ser, mas não queria acreditar.
Desconfiado começou a chamar: - Oi tem gente aí? Teve impressão de ver um vulto aparecer e desaparecer, parecia fantasma o cercando por todos os lados. Yago fechava os olhos, à casa toda parecia que olhava para ele, queria correr, mas suas pernas pareciam travadas. A curiosidade fez com que chamasse por alguém outra vez. Daí a pouco, apareceu Joca com uma feição pálida e muito triste, fez-lhe sinal e entraram no quarto de Joca, Yago deu um grito de desespero, sobre a cama, estava o corpo de Ana sua amada, seu amor clandestino havia sido descoberto, Joca, segurou-o pelas costas e com vários tiros acabou também com a vida de Yago seu rival estirando-o morto sobre o corpo de Ana.
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